Então Virá o Fim - Arrebatamento
O Tribunal de Cristo
Acontecerá logo após o encontro inicial com o Salvador. O caso a ser tratado não se refere ao estado "salvo" ou "perdido" dos réus, porque somente aqueles já pertencentes à igreja serão julgados neste tempo. Quem não creu em Cristo como Salvador pessoal e que não foi justificado pelo Pai não estará presente. O assunto será outro, a conduta de vida de cada pessoa desde que se converteu á Cristo.
O termo usado nas Escrituras para se referir a esta ocasião é "o tribunal de Cristo"; emprega-se em 2 Co 5:10 e Rm 14:10. O "tribunal" (grego - bema) do mundo Grego e Romano era o lugar onde um juiz sentava. Por exemplo, usa-se a palavra "bema" do lugar onde Pilatos sentou quando se pronunciou sobre Cristo (Mt 27:19; Jo 19:13) e do lugar onde Gálio sentou quando Paulo foi levado perante ele em Corinto (At 18:12,16; cf. 25:6). Então, o tribunal de Cristo será o lugar onde Cristo promulgará julgamento aos santos arrebatados, glorificados da igreja.
O tribunal de Cristo é onde isso vai acontecer para os salvos. Várias passagens indicam a necessidade desta ocasião de juízo.
Em Mateus 12:36, Jesus diz que "toda palavra frívola que proferirem os homens" será chamada à prestação de contas; isto é uma declaração geral, na certa se referindo aos salvos e perdidos.
Em Gálatas 6:7, Paulo dá o princípio que todos vão colher o que semearam. E em Colossenses 3:24,25, Paulo fala em particular aos cristãos quando diz que os que servirem bem ao Senhor receberão "do Senhor a recompensa da herança”, mas os que fizerem errado colherão pelo errado que fizeram.
E mais, ambos os textos mencionados e identificados na ocasião são significantes. Romanos 14:10-12 diz que “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus", referindo claramente aos cristãos. Indica que ninguém estará isento nesta questão.
O mesmo pensamento é expressada em 2 Coríntios 5:10 com as palavras: "Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo".
Em primeiro lugar, é sustentado por dedução lógica. Se crentes hão de ser julgados pelas obras feitas antes do arrebatamento, faz sentido que tal julgamento seguir-se-á de perto ao arrebatamento. Parece lógico fazer saber os resultados do julgamento o mais cedo possível.
Em segundo lugar, em Lucas 14:14, Jesus diz que a recompensa pelas obras praticadas será entregue "na ressurreição dos justos", e isto acontecerá, como vimos, na época do arrebatamento.
Em terceiro, 1 Coríntios 4:5 e Apocalipse 22:12 indicam que Cristo conferirá galardões na época de Sua vinda para os Seus, com a sugestão que acontecerá muito perto daquela vinda.
Ele declara que os "cooperadores de Deus" podem construir com materiais de uma ou outra classe no seu serviço por Ele; mas o fogo do juízo revelará de que classe vêm. Aquele cujas obras são da primeira categoria "receberá galardão", mas aquele cujas obras não resistem ao fogo, "sofrerá ele dano". As obras que agradam a Deus, que fazem uma contribuição digna ao "edifício de Deus", serão declaradas "ouro, prata, pedras preciosas"; os feitos que não O agradam, que não contribuem ao edifício, serão julgados "madeira, feno, palha".
Nesta passagem não há descrição da natureza dos galardões a serem recebidos pelas obras aceitáveis, mas passagens paralelas sugerem que a recompensa tomará a forma de "coroas". Distingue-se cinco "coroas" distintas em vários textos:
(1) a "coroa incorruptível" para aqueles que dominam a velha natureza (1 Co 9:25);
(2)uma "coroa em que exultamos" para aqueles que levam outros a Cristo (1 Ts 2:19);
(3) uma "coroa de justiça" para os que amam a vinda de Cristo (2 Tm 4:8);
(4) uma "coroa da vida" para aqueles que mantém o seu amor pelo Senhor no meio de tribulação (Tg 1:12);
(5) uma "coroa de glória" para aqueles que são bons pastores do rebanho de Deus (1 Pe 5:4).
Não foi revelado se coroas verdadeiras de vários estilos serão entregues ou se a palavra "coroa" é simbólica. De certo, Deus conferirá com justiça, conforme o que cada pessoa merece. A perda experimentada por aqueles cujas obras foram queimadas não diz respeito à salvação da pessoa. Paulo esclarece isto na passagem tratada ao acrescentar, "mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo"(1 Co 3:15).
A perda trata de galardões. A pessoa não receberá uma coroa, resultando num senso de vergonha e perda que não utilizou melhor o seu tempo na terra.
Paulo parece ter previsto tal possibilidade para si e desejava ardentemente evitá-Ia, ao escrever, "esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado" (1 Co 9:27). Ele não falava de perder a salvação, porque não se pode perder isto, mas de perder a sua utilidade na construção do "edifício de Deus" e, como resultado, perder o seu galardão.
Todo cristão deveria considerar cuidadosamente o fato deste tempo vindouro de juízo. Uma vida desperdiçada vai parecer muito tola ao ficar perante Cristo naquele dia.
As figuras de um noivo e sua noiva em se referir a Cristo e Sua igreja são usadas freqüentemente em outras passagens do Novo Testamento (veja, por exemplo, Jo 3:29; Rm 7:4; 2 Co 11:2; Ef 5:25-33).
As bodas celebrarão a união formal de Cristo com a Sua igreja num relacionamento eterno. Até este momento estavam separados, Um no céu e a outra na terra, mas deste instante em diante estarão sempre juntos.
Deus vestiu sua esposa em linho fino (Ez 16:10,13). Linho finíssimo mostra a pureza dos servos de Deus. A noiva que se apresenta a Cristo é vestida de linho fino.
O casamento ocorrerá entre o arrebatamento e a volta de Cristo à terra após a tribulação. Não precederá o arrebatamento, porque até aquele momento os dois permanecem separados.
Não será após a vinda ao fim da tribulação, porque, em primeiro lugar, a descrição das bodas antecipa o relato daquela volta em Apocalipse 19:11-21.
E, segundo, a igreja vem com Cristo como Sua noiva, naquela volta. Provavelmente segue o "tribunal de Cristo", porque nas bodas a igreja será vestida em "atos de justiça dos santos". Isto sugere que esta justiça já terá sido julgada e achada válida. O tempo deste evento não pode ser estabelecido mais do que isto.
Pode haver significado no fato de ser descrito em Apocalipse logo antes da vinda de Cristo a terra. Por outro lado, a lógica aponta uma ocasião mais cedo, logo após o julgamento; visto que a igreja estará na presença de Cristo do tempo do tribunal em diante, não parece haver necessidade para atrasos. Tudo que pode ser dito é que ocorre em algum ponto entre o tribunal e a volta após a tribulação.
Concluímos com a certeza que o arrebatamento é o primeiro evento do inicio do fim. Acontecerá de maneira repentina e sem aviso. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiros e os servos de Cristo vivos terão seus corpos transformados.
Ocorrerá na ocasião o tribunal de Cristo, onde os servos do Senhor serão julgados segundo suas obras. Não é um julgamento para salvação. os. Haverá entrega de galardões para aqueles que realizaram a obra do Senhor com a motivação correta, também haverá vergonha por obras reprovadas. Segue após o tribunal de Cristo a bodas do cordeiro, que é a celebração da união formal de Cristo com a Sua igreja.
Enquanto isso estará ocorrendo na terra, a grande tribulação.
Você esta preparado para a vinda do Senhor?
Pr. Denilson Roque
Então Virá o Fim - Parte 2
Embora a Bíblia declare que a data exata da segunda vinda de Cristo esteja além do conhecimento humano, ela dá sinais que anunciam aquela vinda, para que os cristãos possam ser alertados para os tempos de forma geral.
Jesus repreendeu os fariseus daquela época por não reconhecerem os sinais que indicavam a presença dEle entre eles (Mt 16:3) - sinais tais como Seu nascimento humilde, Seus milagres, o fato dEle ser um homem de pesares e conhecedor de tristeza, a entrada dEle em Jerusalém no lombo de um jumentinho, etc.
Temos sinais gerais, que vem ocorrendo desde o inicio da igreja, e temos sinais específicos que já ocorreu, está ocorrendo e que irá ocorre.
Sinais gerais:
1. Sinais na esfera política:
a) Guerras e rumores de guerras (v. 6)
Comentar sobre guerras e rumores de guerras não se precisa de muito esforço, pois basta olharmos para uma revista, foliaremos um jornal, ouviremos uma reportagem, assistirmos noticias pela TV, que veremos guerras e rumores de guerras, porém existe uma estatística que aponta para cerca de 14.500 guerras desde o ano primeiro do nosso calendário cristão até o começo deste século, e também ninguém se esqueça que a primeira guerra mundial aconteceu no século passado em 1914, e também a segunda em 1939, então este sinal se cumpre em nossos dias.
A revista Veja de 22.12.99 na pag. 174 declara que as mortes em guerras nos últimos 1000 anos chegaram a 230 milhões. Destes 188 milhões só no século passado.
A extinta revista Manchete, em 09.07.83 noticiou que naquele ano cerca de 1,3 milhões de dólares eram gastos por minuto em armamento no mundo inteiro. O preço de um míssil intercontinental alimentaria 50 milhões de crianças, construiria 65 mil centros de saúdes, ou 34 mil escolas primárias. Existe hoje um soldado para cada 250 habitantes, mas apenas um médico para cada 3.700 pessoas.
Ao longo dos séculos, a profecia alcança contínuo cumprimento: nação se levantará contra nação, e reino contra reino.
2. Sinais na esfera social:
a) Fomes, pestes e terremotos (v. 7)
Três aspectos que contribui para o avanço da fome, pestes e terremotos: guerras, aumento populacional e degradação da natureza.
Pesquisas feitas nos Estados Unidos e na Europa e Rússia mostraram que as enfermidades fisiologias e mentais cresceram 38% no período de pós-guerra.
Em 1900 nasciam 28 pessoas por minuto; em 2000, nasciam 148 pessoas por minuto, hoje nascem 261 pessoas por minuto. Serem 12 bilhões em 2050, se o Senhor não voltar. Hoje 1 bilhão de pessoas moram em favelas e 1,8 bilhões não tem acesso a sanitários, esgotos e água potável. A ONU classificou 364 tipos de super-insetos, destes 233 atacam as colheitas e 141 transmitem novas doenças.
A universidade de Michigan revelaram que 6 milhões de hectares se transformam em deserto todo ano.
Décadas do Século XX Nº de Terremotos
1900 a 1909 141
1910 a 1919 154
1920 a 1929 321
1930 a 1939 358
1940 a 1949 347
1950 a 1959 467
1960 a 1969 1205
1970 a 1979 1553
Última década 3572
Em 22 de abril de 2008, um tremor de terra de 5,2 graus na escala Richter ocorreu na costa do Estado de São Paulo e foi sentido em alguns Estados. Estima-se que 500 mil tremores de terra ocorram todo ano.
Leia Is 51:6; 24:18, 20.
Sinais na esfera religiosa:
a) Engano (v. 4)
Desde as primeiras eras da Igreja Cristã, o engano vem crescendo especialmente dentro do seio da religião que se intitula oficial, Igreja Católica Romana que se diz cristã.
Soma-se a ela a nova era, o misticismo, evangelicalismo e as religiões espíritas. Muitos falam de Cristo mais são inimigos da cruz.
b) Falsos-cristos (v. 5)
Sempre houve falsos profetas, enganadores. Muitos no decorrer da história se intitularam o messias de Deus. Temos até um brasileiro, o Inri (esqueceram de avisar que as palavras pregadas na cruz não era um nome pessoal, mas a abreviatura de: este é Jesus, rei dos judeus).
Tem também um grego, um coreano, um indiano, alguns norte-americanos, e até uma mulher francesa (Diana Boutay).
c) Perseguição aos cristãos (v. 9)
Nunca houve uma época em que os cristãos, em alguma parte do mundo, não tenham sofrido pela sua fé. Na verdade é cada vez mais crescente a perseguição aos verdadeiros cristãos. Seja ela ativa ou passiva.
Então Virá o Fim - Primeira parte
Quando você se levantou hoje pela manhã, você desejou ou imaginou que Jesus Cristo poderia volta? Você tem desejado a volta de Cristo?
Para que o fim acontece, alguns eventos devem ocorrer primeiro. Você conhece estes eventos?
O tema do nosso congresso é: Então virá o fim. Este tema começa com um advérbio. Na maioria dos casos, o advérbio modifica o verbo lhe acrescentando uma circunstância.
O fim virá. Mais alguns eventos estão envolvidos no momento que precede este fim.
O nosso propósito neste congresso é observamos junto com vocês tudo o que está envolvido para que o fim seja estabelecido. Iremos analisar então alguns eventos que estão envolvidos na circunstancia do fim.
Estamos a partir de agora entrando na área da teologia chamada de escatologia. Escatologia é o estudo das ultimas coisas. Estaremos tratando do futuro. Estaremos observando passagens proféticas.
Temos alguns benefícios neste tipo de estudo:
1. Ele traz estímulo espiritual, em 1 Pe 4:7 temos: e já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração. A própria Bíblia esclarece que um conhecimento profético é de grande estímulo espiritual. Quer dizer, incentiva o cristão a viver uma vida agradável a Deus. Em 1João 3:3, onde se refere à segunda vinda de Cristo, lê-se o seguinte: "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro". Verifica-se o íntimo relacionamento que existe entre o conhecimento de profecia e a pureza de vida ao observar os crentes numa congregação normal. Aqueles que esperam a volta de Cristo sentem um desejo proporcional de viver para o Seu inteiro agrado. A esperança da Sua volta leva o crente a focalizar os seus pensamentos e conduta em Cristo.
2. Ele traz satisfação intelectual, o crente experimenta um grande prazer ao saber o que vai acontecer no futuro. Deus concedeu ao homem uma mente que é capaz de pensar e conhecer. Deus não teria dado tantas informações sobre estes eventos, se não quissesse que o homem os conhecesse e louvasse a Deus por eles. À medida que o homem conhece estes eventos profetizados e louva a Deus, experimenta um significativo contentamento intelectual
3. Convicção para o serviço, o reconhecimento da volta de Cristo para buscar Sua igreja leva o cristão a uma forte convicção no serviço de Deus. Nos faz considerar melhor o uso de nosso tempo. O crente deseja não somente viver com fidelidade, mas também servir com devoção. Vê a necessidade de ser ativo na obra de Deus para que os seus amigos e parentes ouçam o Evangelho e se salvem. Sente-se motivado a se preparar para sua apresentação perante o tribunal de Cristo. Paulo fala disto em 2 Coríntios 5:9,10.
Sabemos que não iremos conseguir respostas a todas as nossas perguntas, mais aquelas que foram reveladas, estas devemos conhecer.
Uma razão por que alguns cristãos permanecem desinteressados no estudo de profecia é que crêem que as passagens envolvidas são difíceis demais para interpretar. É uma atitude errada, porque Deus não teria incluído tanto na Sua Palavra sobre eventos futuros se a informação não fosse compreensível.
Devemos interpretar passagens proféticas literalmente, do mesmo modo que interpreta outras porções de Escritura. Deus não profetizou para esconder a Sua mensagem. Não pretendia que só certas pessoas, possuidores de alguma chave especial de interpretação, fossem capazes de entende-Ia. Ele proclamou a verdade para que pudesse ser conhecida. Isto significa que passagens proféticas devem ser estudadas do mesmo modo que as outras porções, empregando princípios literais de bom senso na interpretação.
Deve-se, no entanto, reconhecer que algumas passagens proféticas misturam referências aos eventos futuros, separados por grandes espaços de tempo no seu cumprimento, de um modo que o intervalo entre eles não é reconhecido. Em tais porções, o escritor das Sagradas Escrituras, vendo de longe estes eventos, avistou-os como os picos de uma montanha, sem perceber que vales de tempo corriam entre eles. Isto é verdade especialmente falando dos eventos cercando o primeiro e segundo adventos de Cristo.
Por último, devemos reconhecer a possibilidade de um cumprimento duplo. Não somente podem duas épocas proféticas ser tratadas numa passagem só, mas as mesmas palavras podem referir-se a mais de um tempo de cumprimento. Mt 24:4-14
Nosso estudo está dividindo em cinco partes: sinais dos tempos; arrebatamento; tribulação; segunda vinda e milênio e grande trono branco e novos céus e nova terra.
Aguarde a continuação deste estudo.
Bibliografia
• Panorama da Escatologia Bíblica – Leon J. Wood.
• Apostila de Escatologia – Pr. Almir Marcolino Tavares
Quais os Exemplos Que Seguimos?
Na epistola de Judas versículo 11, o autor chama a atenção para está questão, e somos informados que Judas indica que os falsos mestres que ele estava combatendo seguiam exemplos errados. No meio do cristianismo há pessoas que seguem os exemplos errados. Judas nos dá três destes exemplos.
I - Seguem o caminho de Caim.
Qual seria o caminho de Caim? Da religião do esforço humano. Das obras e não da fé. Falsos mestres no meio do povo de Deus apresentam certas características que manifestam essa verdade. Tem segue um “algo mais”.
Buscam o caminho da religiosidade do esforço humano. Uma adoração que não busca agrada a Deus, mais que esta voltada para si mesmo, segundo suas próprias regras. Hb 11.4.
Não é movida pela fé. Pensando em sua própria satisfação. Tem um relacionamento na base da falsidade e do ódio para com o próximo. Como não podem fazer nada contra Deus, contra o qual de fato era a Sua ira, ele se volta contra seu irmão. Este tem sido um engano do pecado, ficamos irados contra as pessoas que agem certo. O acerto delas acusa o nosso erro. Ao invés de acertar nossa vida com Deus, preferimos eliminar o certo, para que tudo fique errado.
Usam de falsidade e arrogância na resposta a Deus. Não estão nem um pouco preocupado com o arrependimento e em acertar sua vida com Deus, apenas com sua sobrevivência neste mundo. Os que seguem a Caim querem é viver neste mundo da forma que achar melhor, com todo conforto que puder ter, sem ter autoridade sobre si. Um homem sem preocupação com o próximo, egoísta e mau. Faltava a Caim a fé e o amor. 1 Jo 3.12
Nosso relacionamento com Deus é de submissão? Adoramos e servimos do modo como Deus quer ser servido? Aceitamos sua oferta de graça e suas advertências?
II – O exemplo de Balaão: Compromisso com a recompensa enganosa.
Balaão viveu na época em que o povo de Israel se aproximava de Canaã (Nm 22-24). Era um homem muito conceituado (Nm 22.6). Balaque, que era rei dos moabitas pede que ele amaldiçoe Israel.
Ele realizava o serviço recebendo pagamento. Mas procurava seguir a orientação de Deus. Mantinha um certo contato com Deus (Nm 22.9). Cego pela recompensa não consegue ver o que uma jumenta vê. E nem se dá conta de observar a reação da jumenta. Nem se espanta quando ela fala.
A tentação se mostra quando ele aceita consultar uma segunda vez (Nm 23.19). Parece que ele não quis perder. A boca fala, mas o coração se deixa prender pelas riquezas (Nm 25.1ss). Amou o premio da injustiça (2 Pd 2.15). Ensinou como colocar tropeços diante do povo de Israel (Ap 2.14).
Balaão se mostrou mais preocupados com o dinheiro do que com a verdade. Dispostos a ensinar que pecado não importava, em troca de dinheiro.
Que lugar o dinheiro ocupa em nossa vida? Mudamos a verdade por causa dele? Deixamos a verdade por causa dele? Precipitação em nossas decisões? Não ouvimos nem vemos o que Deus indica, por causa dele? Fazemos o povo de Deus tropeçar por causa dele?
III – O exemplo de CORE: O caminho da rebelião
A Revolta de Core (Nm 16.1ss), foi uma revolta contra liderança instituída por Deus. No fim das contas era contra Deus (Nm 16.11). Murmuração, falsas acusações (Nm 16.12-15).
Judas faz um paralelo com os seus tempos. Homens que desafiaram a liderança devidamente constituída da igreja. Recusa em aceitar sua autoridade. Fazendo oposição. Havia insubordinados.
Como nos comportamos diante daqueles que Deus tem claramente escolhido para guiar Sua Igreja? Almejamos postos além dos que Deus nos capacitou para ter? Afrontamos a liderança com calúnias? Falsas acusações? Inverdades?
Quais os exemplos que você está seguindo?
Por: Pr. Denilson Roque
O evangelho Envelheceu!
“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” Colossenses 2.8
Queridos irmãos que aqui acompanham a publicação de nossos artigos, em momento algum quero tomar a posição de juiz ou moralista evangélico, também não estou me desculpando das palavras que aqui publicamos. Mas por favor não me tenha como um rancoroso crente reclamão, sou um servo do Senhor que as vezes me vejo como um romântico se tratando de assuntos éticos cristãos. A grande verdade é que sou contra o sistema mundano, materialista e profano que esta cada dia mais fortificado nas lideranças evangélicas do nosso país, nem por isso deixarei de servir a Deus, pois aprendi que Ele é soberano e que está acima das decisões erradas tomadas por homens, e o que Ele tem a dizer sobre nossos erros, já esta escrito em sua palavra.
Estamos vivendo nos tempos em que a bíblia antecipou a realidade. Tempos em que homens são amantes de si mesmos, que o seu deus é o ventre, que não dão ouvido a sã doutrina, que voltaram a fábulas, que servem a Mamom, e pior de tudo (…) o evangelho envelheceu.
Calma, sei que estou escrevendo a pessoas que não aceitam essa última frase sobre o evangelho envelhecido. Eu também não aceito.
O que desejo falar é sobre as novidades que tentam nos fazer engolir, e aos novos convertidos na fé lhes é ensinado como doutrina.
Frases de efeito, chavões, expressões pós-bíblicas, inovações e ensinos que você jamais encontrará na bíblia um respaldo espiritual ou teológico.
O pior é que tem para todos os gostos. Sim! Para os “neo pentecostais” ou para os mais “tradicionais”, o fato é que as denominações são tão diferentes como a forma de seguir a Cristo, uns são de Paulo, outros de Apolo…
Quer um exemplo? Então veja esse;
Basta alguém lançar uma canção que faça sucesso, para que sua letra de início a um “ministério” diferente, como por exemplo esse que você já ouviu…* Geração de Apaixonados (…)
Me fale que lugar da bíblia você encontra uma menção desse tipo de adoração?…em nenhum…absolutamente nenhum.
Quem sabe você me pergunte, – ok querido irmão e qual é o pecado disso? Eu respondo, nenhum.
Você até pode se referir como apaixonado por Jesus e não pecar por isso.
Mas essa não é a questão, estou falando é da maneira que as pessoas interpretam a verdade bíblica, ou não a interpretam e acabam criando coisas totalmente fora do que o apóstolo Paulo nos disse, “Eu vos ensino o que aprendi de Cristo”.
E por não conhecerem a verdade acabam criando modismos que nada são compatíveis com o evangelho Cristocêntrico da bíblia. Mas a coisa não acaba aí, veja como se segue;
Muitos falam em nome de Deus, e é incrível como as pessoas gostam de uma profecia direcional e carnal. Coisas do tipo, Hei! você de camisa vermelha aí no último banco, “Deus manda te dizer!!”
Mentira!!! Deus não manda dizer coisa nenhuma, o que Ele tem a dizer já está escrito, a bíblia sagrada tem resposta para todos os questionamentos humanos, não entender isso, é não crescer espiritualmente, tem pessoas que passam a vida toda na igreja e basta um culto de “profetada ” em alguma quitanda evangélica para dizerem…-Que culto abençoado! Deus falou comigo!!, quer dizer, os anos todos que esteve na igreja ouvindo a palavra de Deus, ele não deu ouvido ao que o Senhor falou, e basta um “profeta” de auditório lhe dirigir a palavra que ele se derrama em choro, desprezando todos os anos em que Deus falou consigo através da bíblia mas ele não deu crédito a palavra do Senhor.
Acontece que o nosso povo tem que ouvir as seguintes palavras mágicas, “Deus manda te dizer”, parece que isso afaga o ego, ou coça os ouvidos, conforme ao versículo do apóstolo Paulo, “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4:3).
Eu resido na cidade de Boston a 12 anos, e durante esse período vivendo aqui eu vi o que satanás consegue fazer dentro de uma igreja, lugar que até onde entendo, deveria ser de culto unicamente a Jesus. Mas basta um desses “pregadores profissionais” invocarem a anjos e determinarem suas posições ao redor do templo que o “fogo’ cai na igreja e inicia-e um verdadeiro culto aos anjos como aconteceu aqui em Boston, levando milhares de pessoas a uma adoração falsa e diabólica, ao ponto de facilmente se notar um distúrbio psíquico nas pessoas por conta desses cultos.
O que estou falando é algo sério e realista, toda inovação feita por homem é uma oportunidade que satanás tem de cirandar no meio do povo de Deus, e foi assim que se iniciou as maiores bestialidades que esse pseudo evangelho já produziu no mundo.
Mas o fato é que para a maioria de nossos domésticos de fé o evangelho envelheceu Sim!, precisa-se criar algo novo, uma nova unção como alguns dizem, parece que o que está escrito na bíblia não faz mais efeito, e por conta disso existe a necessidade de renovar esse evangelho não importando se para alguns isso possa parece uma aberração doutrinária.
Para concluir quero vos deixar uma palavra de Paulo a todo nós;
2Te 2:15 – Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
Retende as tradições que vos foram ensinadas(…) ou seja, retender é guardar algo pelo qual os fatos ou os dogmas são transmitidos de geração em geração sem mais prova autêntica da sua veracidade que essa transmissão. (definição do aurélio).
Não abra mão do que está escrito na bíblia sagrada meu querido irmão, e também não despreze o que Deus já disse a você. Torne-se como os crentes de Beréia, ao ouvir qualquer explicação diferente do que você aprendeu, confira na sua bíblia, busque ajuda, não aceite inovações que surgem a cada dia.
O evangelho não envelhece! a palavra de Deus é nova feito a sua misericórdia que renasce a cada dia!!!
Em Cristo,
Eu, Jovem: Decidindo Certo! Quero casar, com quem?
Eu, Jovem: Decidindo Certo!
Quero casar, com quem?
TEXTO : Jz 14:1-3 INTRODUÇÃO :
Certamente estamos diante de um dos grandes dilemas dos rapazes e moças. Quem será o seu futuro marido ou futura esposa.
Muitos vagueiam, procurando, selecionando, escolhendo, rejeitando, querendo fazer a difícil eleição de quem será o príncipe ou a princesa de sua vida.
Se existe uma área de difícil compreensão no homem, com certeza está é o coração. No coração depositamos todos os nossos sentimentos, todas as nossas vontades. Assim como Sansão, que após ver uma mulher decretou que era ela a mulher de sua vida, pois ela o agradava, assim fazemos na nossa vida sentimental.
Mas até onde vai um relacionamento onde o coração é que comanda? É este um relacionamento duradouro? Será que Deus fala alguma coisa sobre isto?
Observando o texto da Bíblia que fala sobre o nascimento de Jesus em Mt 1:18, é usada a palavra “desposada”, esse termo se refere a pessoas casadas de uma maneira compromissória, mas não conjugalmente (relacionamento conjugal). No costume judeu havia um período de até um ano para que o casamento conjugal ocorresse.
Podemos dizer que o casamento compromissório hoje é chamado de namoro ou noivado.
MAS O QUE É NAMORO?
Está é uma pergunta que muitos ainda não conseguem responder com entendimento. É preciso refletir bastante antes de tomar a decisão de iniciar um namoro.
O namoro não é apenas um momento de emoção a dois, como satanás ensina, mas sim um período muito importante e deve ser levado a sério.
O namoro é tempo de descobertas. Descobrir o máximo sobre o outro: sua personalidade, temperamento, caráter, afinidades e hábitos. Além disto, examinar se não vai haver maiores problemas nas diversas áreas da vida como: nível econômico, cultural, social, educacional, familiar e principalmente religioso.
Agora não é o momento das descobertas físicas.
O namoro também tem o propósito de oferecer uma oportunidade para se desenvolver amizade e companheirismo sadio. As pessoas que sabem encarar o namoro com seriedade e compromisso colherão bons frutos desta fase da vida.
COM QUEM VOU NAMORAR?
Você já parou para pensar nas qualidades que espera encontra na pessoa amada? Cada um de nós tem sonhos, ideais e expectativas. Mas em meio a tanta gente interessante, o que você deve observar? Quais as características importantes a serem verificadas na pessoa que você pretende namorar? Dentro de uma perspectiva cristã deve-se observar:
• Ele é bondoso? Educado?
• Como ele reage as suas fraquezas e defeitos?
• Como reage as dificuldades?
• Ele é organizado? Ou relaxado?
• É preguiçoso ou ativo?
• É companheiro, amigo?
• É possessivo, ciumento?
• É briguento, murmurador?
• Ele é sensível?
• Tem alvos para o futuro?
• Como lida com o dinheiro?
• É responsável com o que tem , ou gasta com o que vem na cabeça?
• Encara o namoro como compromisso ou apenas não gosta de está sozinho?
Sem dúvida, é difícil encontrar todas essas qualidades numa só pessoa. Examine bem se seu futuro namorado ou namorado possui as características que você considera mais importantes.
Acredito ainda que na busca do futuro esposa (o), Se faz necessário também no namoro analisar alguns fatores, tais como:
A. SEUS VALORES ÉTICOS
Ética tem a ver com o comportamento de alguém diante de diversas situações de sua vida prática. Como ele (a) vê Deus? O que pensa sobre filhos e sua educação? Que padrão moral ele tem como base: cristão ou estabelecido pelo mundo? Etc.
Paulo nos mostra uma grande verdade em 2 Co 6:14 – 16. A palavra usada para descrever todo o processo é julgo, aquele pedaço de madeira usada nas carroças para unir dois animais. Imagine dois animais diferentes puxando a mesma carroça? Enquanto o boi, um animal de pernas curtas, desse o primeiro passo, o cavalo ficaria impaciente e dispararia, destroçando a carroça.
Isto mostra claramente a situação de um namoro misto. Cada um tem um padrão, um jeito diferente de encarar a vida. Nas decisões, os sistemas de valores não são iguais, um toma decisões de acordo com o que Deus orienta; o outro tomar decisões baseados naquilo que ele próprio acha certo. Não importa o que Deus pensa.
Um segundo fato é com relação a:
B. COMO VÊ A INTIMIDADE FÍSICA
Dentro de um relacionamento, está é uma área bastante delicada, pois está área física desenvolve-se depressa. As carícias em um namoro tendem sempre a aumentar. A intimidade física no namoro, não é algo fácil de se lidar.
O casal tem de ficar esperto. As carícias quando não controladas, acabam despertando desejos mais intensos, podendo levar os dois a terem uma relação sexual antes do casamento conjugal.
Como então estabelecer limites? Existem algumas coisas que podemos fazer para evitar constrangimentos e pecados:
1. A comunicação;
2. Está sensível ao Espírito Santo;
3. Está em locais onde possa ser visto por outras pessoas;
4. Nunca ficar a sós em ambiente privados;
Estes são procedimentos que devem ser adotados em um namoro cristão, mas com sinceridade, um namoro não cristão e até misto, entenderia estas atitudes? Sabemos que não.
O namoro de nossos dias praticado pela sociedade hoje não seguem os padrões bíblicos. As caricias ganharam o centro do namoro, descobrir o corpo um do outro é uma regra a ser seguida, a relação sexual já faz parte do namoro. A amizade, o companheirismo, esses ficam em segundo plano.
O casamento de Sansão trouxe conseqüências destruidoras, desobedeceu a Deus casando-se com uma mulher que não conhecia o verdadeiro Deus e que tinha valores diferentes. Obedeceu o coração, deixando a obediência a Deus e a razão de lado.
Podemos então tirar algumas conclusões sobre o namoro e o casamento:
A primeira é que namoro já faz parte do casamento, do compromisso que duas pessoas tomaram de se amarem e de se ajudarem mutuamente a viver para a glória de Deus. Juntos, ambos concretizam o modelo de amor e de realização que Paulo descreve como um ministério profundo (Ef 5:32). Toda a vida de fidelidade um ao outro inicia-se no namoro e não depois de casado, se há dificuldade de ser fiel no namoro, está dificuldade vai existir também quando casado.
A segunda conclusão é que vivemos para agradar a Deus, em I Co 10:31 Paulo nos ensinar que até o comer e beber deve ser dirigido por este princípio, então esta mas que claro que tanto o namoro como o casamento deve também obedecer este princípio. Então todo crente deve pensar: O meu namoro é para a glória de Deus?
E por último, deve-se observar na busca de um companheiro ou companheira matrimonial, as palavras do Senhor em Mt 6:33 - Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Noutras palavras, nunca se permita ficar ansioso (a), dando importância demasiada em encontrar alguém com quem casar-se. Confie que Deus cuida das suas necessidades espirituais, e todas as outras necessidades, inclusive o casamento se for bom para você, lhes será acrescentado.
Ore ao Senhor, observe seus valores cristãos, pois assim você estará escolhendo certo. Não tente resolver está questão com suas próprias mãos, acabará colhendo o que Sansão colheu em seu casamento.
Manifestando a Graça de Deus na Adoração.
Texto: Is 6:1-7 Introdução:
W. T. Conner escreveu: “O negócio primário, pois, da igreja não é a evangelização, nem as missões, nem a benevolência; é a adoração. A adoração a Deus em Cristo deveria estar no coração de tudo o que a igreja fizesse. Ela é a mola mestra de toda a atividade da igreja”.
Adoração cristã significa encontro com Deus. Você pode dizer quem está sendo adorado, no domingo, numa determinada igreja, verificando a quem a cerimônia está tentando agradar.
Liturgia, culto e adoração são três termos importantes em relação à prática religiosa que, caso sejam bem compreendidos, enriquecerão nossa experiência espiritual.
Nossas formas, atitudes e sentimentos são básicos na expressão do tributo que devemos a Deus e liturgia, culto e adoração têm que ver com eles.
A liturgia tem há ver mais com nossas formas; culto, com nossas atitudes e adoração, mais com sentimentos e compreensão da relação de dependência e do sentimento de temor ao Deus a quem adoramos.
Dizemos que cada igreja tem sua liturgia e seu estilo de adoração. Isto não deixa de ser uma verdade. Liturgia é aquilo que temos à mão para oferecer a Deus um culto aceitável, genuinamente autêntico e que expressa nossa submissão, dependência e serviço a Ele. Isto reflete diretamente na nossa adoração.
Adoração (Proskuneo) é uma palavra que significa reverenciar ou homenagear. É usada cerca de 59 vezes no Novo Testamento para indicar a comemoração que rende a uma pessoa ao prostrar-se a seus pés.
Também indica o fato de prestar homenagem ou tributo divino (Mateus 4:10, João 4:20-21, Hebreus 1:6). Sua tradução literal seria: “Beijar a mão ou o piso diante de”.
Considerando o acontecimento na vida de Isaias, podemos perguntar: Quanto a adoração manifesta a graça de Deus?
Acredito que temos aqui duas situações que manifestam a maravilhosa graça na adoração:
1. Na atitude reverente do adorador – v. 1-5
Encontramos aqui anjos e homem com um só sentimento: reverência diante de Deus. Reverenciar é reconhecer a superioridade. No caso de Deus é reconhecer a sua soberania, sua majestade.
O excesso de intimidade gera irreverência. Ser irreverente com relação a Deus é rebaixar Deus ao nosso nível, é tratá-lo como se fosse um de nós.
“O primeiro sinal da decadência de um povo é o abandono de um elevado conceito de Deus” (A. W. Tozer)
Um conceito distorcido de Deus nos leva a uma falsa intimidade ou a um excesso de intimidade, o que acaba sendo a mesma coisa.
A Bíblia Sagrada é o manual de adoração por excelência e não podemos prescindir dela se quisermos adorar a Deus como se deve. Quando vamos a ela e nos deparamos como expressões como: “Pensavas que eu era teu igual?” (Sl 50:21)
Os anjos clamavam: santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia de Sua glória. Isaías declarava: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!
Você o que diz quando está diante de Deus?
Em muitas igrejas falta este sentimento de reverencia a presença de Deus no culto. As pessoas se comportam de qualquer maneira. Não se dá a devida importância a leitura das Escrituras e a pregação da palavra.
Pessoas testemunhavam que Martin L. Jones lia a Bíblia com tanta reverência que se sentia a presença de Deus.
A cultura cristã de hoje não sabe ou não entende o que é reverência. Acham que reverência é fica de pé para lê as Escrituras. Ou mudar a tonalidade da voz.
Adorar com reverência é um sentimento que deve ser natural. É ouvir a pregação da palavra como se daquelas palavras dependesse toda a sua vida.
O ato de adorar segue um padrão estabelecido por Deus, não é de acordo com a nossa compreensão.
Deus não receberá a nossa adoração a luz da nossa compreensão, mas a luz da Sua Palavra. Ap 1:17 – 18 / Hb 12:28 – 29.
A reverência que manifestamos no culto é uma resposta da nossa compreensão de Deus. Por perde a dimensão de quem é Deus, muitos busca adorá-lo sem reverência.
Alguns acham que culto é lugar de repouso, por isso temos tantas pessoas a vontade e os que dormem.
Outros acham que culto é ir à praça pública, se vai de qualquer jeito, a qualquer hora, fazendo o que dá vontade.
Temos aqueles que não respeitam á hora, vestem qualquer roupa, homens que vão ao culto de short, e aqueles que aproveitam o culto para brincar com as crianças, fazer caretas para os amigos, etc.
Expressões como as que encontramos nos anjos e em Isaías nos dão conta do abismo infinito que existe entre nós e o nosso Deus, que nos colocam em nosso lugar gerando em nós um senso de intimidade reverente.
Creio então que a primeira situação que manifesta a maravilhosa graça de Deus na adoração é através de um sentimento de reverência a Deus.
Um segunda situação que é manifestada a graça na adoração é:
2. Na atitude de Deus em nos aproxima dEle. V.6-7
Isaías sentiu essa maravilhosa graça. Um anjo voou em direção a ele, e na purificação promovida por Deus, Isaías pode estar na presença de Deus.
Houve um momento no céu que Deus puxou a espada da ira e a cravou em Cristo. Isto ocorreu na cruz do calvário.
O ato de adorar ocorre por que Deus por Sua graça nos aproximou dEle por meio de Cristo.
A verdadeira adoração além de estar centralizada em Deus está centralizada também na obra e sacrifício de Cristo.
Quando João Batista viu a Jesus logo declarou: “eis o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”.
Jesus sofreu os nossos sofrimentos, Ele morreu a nossa morte, Ele recebeu a ira que pertencia a nós. Tudo o que eu e você não podíamos fazer para nos aproximarmos de Deus, Ele fez.
Em Cristo somos purificados e temos então acesso a Deus. I Jo 1:7 / I Jo 3:3
Muitas igrejas e muitos crentes ainda não entenderam isso, por isso eles classificam igrejas e cultos de acordo com seus interesses. Vejamos alguns textos:
• Sl 4:6-7 – Alegria maior que uma safra abundante?
• Sl 27:4 – Em meio a perseguição o normal seria pedir liberdade, Davi pede a presença de Deus.
Em muitas igrejas a obra de Cristo e o seu sacrifício está em segundo plano. A cruz do calvário serve apenas de isca, é um meio para as pessoas chegarem a igreja. Então vem a prosperidade e outras coisas mais.
Estas igrejas bem como muitos que estão na igreja do Senhor esqueceram ou ignoram que a obra de Cristo, o seu sacrifício é o inicio, o meio e o fim da nossa união com Deus.
Perderam a cruz de vista. Não enxergam a cruz do calvário. Devemos saber que se a obra e o sacrifício de Cristo não estar em nossa adoração, ela é vazia. Sem Cristo não há culto, não há adoração.
Creio então que a primeira situação que manifesta a maravilhosa graça de Deus na adoração é através de um sentimento de reverência a Deus.
Um segunda situação que é manifestada a graça na adoração é a atitude de Deus em nos aproxima dEle. Isaías foi purificado e pode adorar ao Senhor. Em Cristo somos purificados e podemos nos aproximar de Deus.
Que Deus nos abençoe.
Pastor Denilson
Algo incomodava!
Todos reunidos em um mesmo salão, aguardando a mesma reunião. E algo incomodava ao irmão Gumercindo (nome fictício).
Não eram as vestimentas, pois todos se trajavam adequadamente. Não eram os cabelos. Não! Não eram os penteados, pois nada havia de exagerado. Não era a ausência de Bíblias, apesar de que alguns eram viciados em perderem as suas. Além de todos a possuírem, ainda havia diversidade de versões e estilos, revelando abundância da literatura santa.
Nada que fosse visível. Mas, algo incomodava.
Seriam as canções? Ou, pelo menos, a forma de manifestá-las? Haviam cânticos variados: hinos e hinetos, centralizados em um tema que a todos regiam em busca do conhecimento; visualizando a edificação pelo entendimento. Além disso, havia tantos que cantavam com maestria! Outros, nem tanto; porém, entoavam seus cânticos como expressão de louvor e gratidão ao Senhor do riso e pranto.
Hummm...
Seriam as pregações? Havia estudo consciente para quem quisesse ser gente, à luz da Revelação suficiente. Seu conteúdo era literalmente bíblico, e sua manifestação se dava por meio simples; o essencial para a compreensão de todos: cultos, incultos; idosos, jovens e crianças; antigos ou modernos.
Não! Não era algo visível, nem audível; mas, algo incomodava.
Seria o coração? Aquilo que não se vê, nem se ouve, diretamente. Gumercindo, então, se deu conta de que o incômodo vinha de dentro. De seu coração adormecido, sem reação positiva ao que via, lia, ouvia, compreendia e concordava. Precisava, urgentemente, de um remédio para curar o incômodo. Precisava de Deus! Não simplesmente o do Livro (Bíblia); o das histórias narradas; o da experiência dos outros; mas sim o que sensibilizava a alma. Precisava apreciar a beleza: cultivar a alegria; aprender com a tristeza; amadurecer na tribulação; saborear o conforto divino; enfim, ver Deus em todos os momentos, e em todas as pessoas. Precisava de menor rigor, e de mais amor.
Algo o incomoda?
Seria o seu coração? ...
“Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos...” (Jeremias 17.9s).
Autor: Pr. Wagner Amaral
Lembranças de algo que não há
No último domingo, celebrei a Ceia na igreja que pastoreio. Para mim, é um momento importante, quando vivenciamos um mistério, que é a presença de Jesus nos elementos e no culto. Na verdade, não dá para explicar aquilo que nós reformados chamamos de “sacramento”. No máximo, podemos compartilhar a experiência.
Enquanto me lembrava do culto e do momento da Ceia, da alegria de partilhar da mesa do Senhor com gente tão pecadora quanto eu, mas também tão alcançada pela graça salvadora de Jesus, comecei a ficar triste.
Não por causa do culto em si, nem pela igreja que pastoreio. Muito menos pelas pessoas de lá. Minha tristeza se deu por causa de um cansaço.
Acho que estou cansado, estafado, esgotado. Não se trata de cansaço físico, que uma boa noite de sono resolve, nem de cansaço ministerial. Estou cansado é dos rumos que a igreja evangélica brasileira anda tomando. Em contraste com a santidade e a intimidade que o Senhor nos proporciona, lembradas pela celebração da Ceia, vivemos tempos muito ruins. Parafraseando Frank Peretti, estamos vivendo em um mundo tenebroso. Não temo em afirmar que rumamos para uma grande apostasia.
A fé bíblica deixou de ser parâmetro para o ser cristão. Hoje as pessoas buscam cada vez mais ter experiências sensoriais, ainda que em total afronta às Escrituras. Bíblia? Ora, para quê Bíblia, se hoje temos profetas, bispos e apóstolos ungidos, vindo diretamente do trono de Deus, sem nenhuma chancela do Espírito Santo e de seu corpo, que é a Igreja (não confundir com “igrejas”) aqui na terra? Por que gastar tempo lendo e interpretando uma literatura em sua maior parte de origem semita, produzida há cerca de 2 mil anos, se hoje temos DVDs, CDs e outras bugigangas que trazem o alento necessário às almas ocas? Por que se importar em ser pastoreado de modo saudável, se hoje não nos importamos mais em viver um verdadeiro renascimento medieval? Se hoje se cobra um módico preço de cada incauto para que ele seja abençoado por Deus através de gente que confunde estética metrossexual com intrepidez ministerial? Em nossos tempos, não é melhor cantar “Restitui” do que “Tudo a Ti, Jesus, entrego”?
Sempre que posso, procuro alertar as pessoas sobre como a igreja evangélica brasileira tem se transformado nessa espécie de “Sodoma gospel”, onde as pessoas, ainda que religiosas, são más e agem contra o Senhor (Gn 13.13). Fico feliz com a igreja que pastoreio hoje, que tem sido receptiva àquilo que procuro alertar. E sei também de outras comunidades e igrejas locais onde se busca o evangelho verdadeiro. Mas sei também que estamos nos tornando exceção.
Sinto saudades do tempo em que as aberrações eram prontamente identificadas e rejeitadas, um tempo em que o “deus-mercado”, o “deus-espelho” e o “deus-sucesso-a-qualquer-preço” ainda não tinham colocado as garras de fora. E isso tudo me entristece bastante.
Sei que Deus ampara os seus, não permitindo que fiquem atordoados (1Pe 2.6). Sei que estamos vivendo o cumprimento das profecias acerca da volta de Jesus (Lc 18.8), e que apareceriam falsos cristos e falsos profetas anunciando a “última revelação fresquinha” de Deus (Mt 24.5, 23, 24) — o que de fato já está ocorrendo. Mas a vida ministerial tem dessas coisas. Que Deus me ajude a olhar mais para suas promessas, que refrigeram o coração e a alma (Sl 19.7), enquanto andamos no seu caminho.
Autor: • Rodrigo de Lima Ferreira, casado, duas filhas, é pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil desde 1997. Graduado em teologia e mestre em missões urbanas pela FTSA, hoje pastoreia a IPI de Rolim de Moura, RO.
Palavra pastoral - Qual a Importância da Bíblia para você?
Existem várias maneiras de responder a pergunta acima. Alguns dizem: "A Bíblia? É apenas mais um livro. Tem algumas palavras de sabedoria aqui e ali, misturadas com um monte de genealogias, mitos e visões malucas". Obviamente este grupo representa a resposta típica do mundo secular. É o grupo que não conhece a Cristo; aceita apenas aquilo que parece estar de acordo com a sabedoria mundana. Para eles, a Bíblia tem pouca importância e ainda menos autoridade.
Um segundo grupo de pessoas diz algo mais ou menos assim: "É claro que sei que a Bíblia é importante. Pelo menos meu pastor pensa assim. Ele está sempre citando a Bíblia e brandindo-a no ar. Mas eu não leio muito a Bíblia, pois não consigo entender bem o que ela diz". Este grupo inclui uma grande quantidade de freqüentadores de igrejas e até mesmo cristãos professos. Sabem que a Bíblia é importante e que deveria ser uma prioridade e uma regra de prática nas suas vidas, mas não fazem muito uso pessoal dela. Negligenciam totalmente seus ensinamentos. Ou então passam por ela levianamente, raramente abrindo a Bíblia por si mesmos, dependendo quase que absolutamente de pastores, professores ou pregadores para lhes darem "explicações". Não aplicam o que a Bíblia ensina. A Bíblia permanece um mistério, um livro confuso, o qual têm de engolir com bravura, como "óleo de fígado de bacalhau", todas as manhãs antes do café.
Em um dos seus livros, o Dr. John MacArthur Jr. faz referência ao terceiro grupo, citando o exemplo de sir Walter Scott, famoso novelista e poeta britânico e que era também cristão devoto. Diz-se que quando Scott estava em seu leito de morte, pediu ao secretário: "Traga-me o Livro". Seu secretário pensou nos milhares de livros que Scott tinha em sua biblioteca e perguntou: "Dr. Scott, qual livro?". "O Livro", replicou Scott, "A Bíblia, o único livro para um homem moribundo!" E todo cristão comprometido teria de acrescentar que a Bíblia não somente é o único livro para um moribundo, mas também é o livro para um homem cheio de vitalidade, porque é a Palavra de Deus. Este terceiro grupo, portanto, encara a Bíblia de forma bem diferente. Para eles, a Bíblia é viva, literalmente pululando de verdades empolgantes. Este grupo não vive apenas de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt 4.4).
Em qual das três categorias você se encaixa?
Talvez, entretanto, você esteja pensando que não se encaixa em nenhuma dessas categorias. Se você é como um grande número de cristãos, fica em algum lugar entre o segundo e o terceiro grupo. Você deseja que a Bíblia seja mais importante em sua vida. Quer se submeter à sua autoridade, mas a própria vida mantém a Bíblia distante. Para qualquer lado que se volte, você é seduzido, ou intimidado a esquecer os ensinamentos das Escrituras.
Convém, entretanto, firmar dentro de nós uma verdade básica. Em um mundo de pensamentos relativistas, no qual não existem absolutos, a Bíblia permanece como a autoridade absoluta para o cristão. A Bíblia é a Palavra de Deus, não as idéias, opiniões e filosofias de outra pessoa. Não é nem mesmo uma antologia dos melhores pensamentos dos melhores pensadores. A Bíblia é a Palavra de Deus. Tem ela várias características e qualidades que a tornam extremamente importante em nossa vida.
Você já parou para considerar atentamente as reivindicações que encontramos na Bíblia acerca dela mesma? Já parou para refletir acerca do significado da reivindicação de ser ela a Palavra de Deus?
Pr. Gilson Santos
A vida como ela é
Os dias ensolarados da vida as vezes são interrompidos pelo surgimento abrupto e inesperado de um rigoroso inverno, não previsto pelo "serviço de meteorologia", mas certamente permitido por Deus (lebremo-nos dos sofrimentos do patriarca Jó).
O único tempo sobre o qual podemos exercer alguma ação concreta é o que estamos vivendo agora, pois as ações passadas já se concretizaram, tenham sido para o bem ou para o mal.
Dos pecados passados, devemos nos arrepender, confessá-los a Deus e repararmos o dano, se possível for, como fez o personagem bíblico de nome Zaqueu, que restituiu aos que lembrou ter roubado.
Da parte de Deus para nós, através de Cristo, há provisão de perdão até para os pecados dos quais nem nos lembramos. Esta percepção o salmista Davi tinha bem presente em sua mente e em seu coração, quando escreveu: "Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos" (Salmos 19: 12).
No mais, é seguir em frente, crendo Naquele que "é o mesmo ontem, hoje e eternamente" (Hebreus 13:8).
Louvado seja o nome de Jesus !
Por: Fernando Sampaio
Recife - PE
Confira na íntegra o estudo aplicado pelo pastor Antonio Ursulino durante a conferência de aniversário da nossa Igreja
Titulo: Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Tema: Vivendo um relacionamento conjugal em obediência ao Senhor
Texto: Efesios 5: 21-22; 25.
Introdução.
Deus tenciona e espera que o casamento seja um compromisso entre um homem e uma mulher, baseado nos princípios do amor bíblico e com duração para o restante da vida. O relacionamento entre Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa em seu relacionamento mútuo (Mc 10: 6-9).
Proposição. Como Deve ser este relacionamento conjugal?
I. Sujeitando-se uns aos outros em reverência á Cristo. Versículo 21.
a- Com uma postura humilde. Repetidas vezes nosso Senhor, durante seu tempo na terra, enfatizou este mesmo pensamento, ou seja, que cada discípulo deveria estar disposto a ser o menor (Mateus 18: 1-4; 20: 28). Em Romanos 12: 10. Paulo usando o mesmo pensamento diz: “preferindo-se em honra uns aos outros”, e em Fil 2: 3 ele diz: “Nada façam por partidarismo, ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. O pensamento desta passagem evoca o que o apóstolo já se referiu previamente nesta carta: “Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo todo esforço para preservar a unidade outorgada pelo Espírito por meio do vinculo da paz Efesios 4: 2-3.
II. Sujeitando-se aos maridos como ao Senhor. Versículo 22.
a- A submissão afirma a liderança do marido. Significa que uma mulher se submeterá voluntariamente à autoridade e à liderança do marido no casamento. Reconhecer seu marido como líder, dentro dos limites da obediência a Cristo. Inclui honrá-lo como líder, mesmo quando ela discorda de algo. Naturalmente, é uma atitude que vai além da mera obediência. Mas a idéia da obediência espontânea à autoridade do marido certamente faz parte desta submissão, como Pedro deixa claro no, 3: 5-6 de I Pedro. Ele ilustra “sede submissas á vossos próprios maridos” com o exemplo de Sara, que obedeceu a Abraão. Além disso, esta submissão é uma afirmação respeitosa, pois Pedro recorda que Sara obedeceu a Abraão “chamando-lhe Senhor”.
b- A submissão é uma qualidade interior de mansidão. É a beleza de “um espírito manso e tranqüilo, que e de grande valor diante de Deus” (V. 4). O adjetivo manso (praus) ocorre somente outras três vezes no Novo Testamento, (duas se referindo a Cristo – Mateus 11: 29; 21: 5; e também I Pedro 5: 5). Tem o significado de “não ser insistente sobre os seus próprios direitos” ou “não ser impositivo ou egoisticamente reivindicador”, “não exigindo que sua própria vontade se faça”. Tal espírito manso e tranquilo será considerado belo por outras pessoas, até mesmo por maridos incrédulos (v. 1-2). Porém, mais importante ainda, ele “è de grande valor aos olhos de Deus”.
c- A submissão envolve obediência como a de Sara. O exemplo da obediência de Sara seria incentivo apropriado ás esposas a quem Pedro estava escrevendo. Enquanto acompanhava Abraão, Sara aprendeu a confiar em Deus em situações incertas, desagradáveis e até mesmo perigosas (Gn 12: 1; 5).
d- As recompensas da submissão. A maior recompensa será o gozo de honrar a Deus e receber seu favor. Dorothy Patterson corretamente afirma a respeito desta passagem: “A submissão primeiramente honra o Senhor, que estabeleceu tal relacionamento”. No entanto, ao honrar ao Senhor, uma esposa cristã conhecerá de modo especial, o favor divino. Pedro afirma que um espírito manso e tranqüilo que acompanha tal comportamento submisso, “é de grande valor diante de Deus” (V. 4). Deus contemplará este comportamento, que sai de um coração cheio de fé, e se deleitará nesta filha obediente.
III. Maridos sujeitai-vos vontade de Deus. Versículo 25.
a- Liderando seu lar. Assim como ao marido não é opcional para as mulheres cristãs, a liderança que Pedro ordena não é opcional para os maridos cristãos. Alguns maridos escolhem não liderar a família e se tornam participantes passivos nas decisões e atividades. Outros vão ao extremo e exercitam autoridade severa, egoísta e dominadora sobre suas famílias. Ambos os extremos estão errados. Os maridos devem antes viver compreensivamente e atribuir honra ás mulheres. Eles não podem escapar da responsabilidade de liderar, que está implícita na ordem dada as suas mulheres de se submeterem a ele.
b- Amando vossas esposas. I Pedro 3: 7. Vivei a vida comum do lar, com discernimento, também poderia ser traduzido como vivendo “Juntos”, Efesios 5: 28 de acordo e com conhecimento. Sobre os propósitos e os princípios de Deus para o casamento; sobre os desejos, objetivos e frustrações da esposa, sobre suas forças e fraquezas nos campos físico, emocional, etc. Paulo escreve em col 3: 19. Um marido que vive de acordo com tal conhecimento enriquecerá grandemente seu casamento. No entanto, tal conhecimento só pode ser adquirido através de estudo regular da Palavra de Deus, e do relacionamento em comunhão entre marido e mulher. Tratando com dignidade: pode incluir palavras gentis elogios, tanto em particular como
IV. Conclusão: Para cumprir com fidelidade as suas responsabilidades conjugais, você deve depender da força do Senhor e da sabedoria da Sua Palavra. Não dependa de força, ou sabedoria natural (conf. Pv 3: 5-6); cumpra fiel e amorosamente as suas responsabilidades, você demonstra amor a Deus e ao seu conjugue.
Aplicações.
1- O seu compromisso conjugal foi soberanamente ordenado e firmado por Deus e jamais deverá ser dissolvido. Marcos 10: 9.
2- O seu relacionamento conjugal deve ter como modelo o relacionamento do Senhor Jesus Cristo com sua Igreja. Efesios 5: 24-27.
3- O casamento deve ser um relacionamento de uma só carne, não apenas no aspecto físico, mas também em questão de mente e propósito. Gênesis 2: 24.
4- O amor bíblico para com o seu conjugue deve ter por fundamento o amor de Deus para com vocês, e deve ser praticado com base no desejo de agradar ao Senhor. Col 3: 17.
5- Goza a vida com a mulher que amas todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Eclesiastes 9: 9.