Para a leitura não ficar cansativa dividiremos esse estudo em três postagens, da mesma forma que foi aplicada na Igreja. Segue abaixo a primeira parte:
Titulo: Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
Tema: Vivendo um relacionamento conjugal em obediência ao Senhor
Texto: Efesios 5: 21-22; 25.
Introdução.
Deus tenciona e espera que o casamento seja um compromisso entre um homem e uma mulher, baseado nos princípios do amor bíblico e com duração para o restante da vida. O relacionamento entre Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa em seu relacionamento mútuo (Mc 10: 6-9).
Proposição. Como Deve ser este relacionamento conjugal?
I. Sujeitando-se uns aos outros em reverência á Cristo. Versículo 21.
a- Com uma postura humilde. Repetidas vezes nosso Senhor, durante seu tempo na terra, enfatizou este mesmo pensamento, ou seja, que cada discípulo deveria estar disposto a ser o menor (Mateus 18: 1-4; 20: 28). Em Romanos 12: 10. Paulo usando o mesmo pensamento diz: “preferindo-se em honra uns aos outros”, e em Fil 2: 3 ele diz: “Nada façam por partidarismo, ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. O pensamento desta passagem evoca o que o apóstolo já se referiu previamente nesta carta: “Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo todo esforço para preservar a unidade outorgada pelo Espírito por meio do vinculo da paz Efesios 4: 2-3.
II. Sujeitando-se aos maridos como ao Senhor. Versículo 22.
a- A submissão afirma a liderança do marido. Significa que uma mulher se submeterá voluntariamente à autoridade e à liderança do marido no casamento. Reconhecer seu marido como líder, dentro dos limites da obediência a Cristo. Inclui honrá-lo como líder, mesmo quando ela discorda de algo. Naturalmente, é uma atitude que vai além da mera obediência. Mas a idéia da obediência espontânea à autoridade do marido certamente faz parte desta submissão, como Pedro deixa claro no, 3: 5-6 de I Pedro. Ele ilustra “sede submissas á vossos próprios maridos” com o exemplo de Sara, que obedeceu a Abraão. Além disso, esta submissão é uma afirmação respeitosa, pois Pedro recorda que Sara obedeceu a Abraão “chamando-lhe Senhor”.
b- A submissão é uma qualidade interior de mansidão. É a beleza de “um espírito manso e tranqüilo, que e de grande valor diante de Deus” (V. 4). O adjetivo manso (praus) ocorre somente outras três vezes no Novo Testamento, (duas se referindo a Cristo – Mateus 11: 29; 21: 5; e também I Pedro 5: 5). Tem o significado de “não ser insistente sobre os seus próprios direitos” ou “não ser impositivo ou egoisticamente reivindicador”, “não exigindo que sua própria vontade se faça”. Tal espírito manso e tranquilo será considerado belo por outras pessoas, até mesmo por maridos incrédulos (v. 1-2). Porém, mais importante ainda, ele “è de grande valor aos olhos de Deus”.
c- A submissão envolve obediência como a de Sara. O exemplo da obediência de Sara seria incentivo apropriado ás esposas a quem Pedro estava escrevendo. Enquanto acompanhava Abraão, Sara aprendeu a confiar em Deus em situações incertas, desagradáveis e até mesmo perigosas (Gn 12: 1; 5).
d- As recompensas da submissão. A maior recompensa será o gozo de honrar a Deus e receber seu favor. Dorothy Patterson corretamente afirma a respeito desta passagem: “A submissão primeiramente honra o Senhor, que estabeleceu tal relacionamento”. No entanto, ao honrar ao Senhor, uma esposa cristã conhecerá de modo especial, o favor divino. Pedro afirma que um espírito manso e tranqüilo que acompanha tal comportamento submisso, “é de grande valor diante de Deus” (V. 4). Deus contemplará este comportamento, que sai de um coração cheio de fé, e se deleitará nesta filha obediente.
III. Maridos sujeitai-vos vontade de Deus. Versículo 25.
a- Liderando seu lar. Assim como ao marido não é opcional para as mulheres cristãs, a liderança que Pedro ordena não é opcional para os maridos cristãos. Alguns maridos escolhem não liderar a família e se tornam participantes passivos nas decisões e atividades. Outros vão ao extremo e exercitam autoridade severa, egoísta e dominadora sobre suas famílias. Ambos os extremos estão errados. Os maridos devem antes viver compreensivamente e atribuir honra ás mulheres. Eles não podem escapar da responsabilidade de liderar, que está implícita na ordem dada as suas mulheres de se submeterem a ele.
b- Amando vossas esposas. I Pedro 3: 7. Vivei a vida comum do lar, com discernimento, também poderia ser traduzido como vivendo “Juntos”, Efesios 5: 28 de acordo e com conhecimento. Sobre os propósitos e os princípios de Deus para o casamento; sobre os desejos, objetivos e frustrações da esposa, sobre suas forças e fraquezas nos campos físico, emocional, etc. Paulo escreve em col 3: 19. Um marido que vive de acordo com tal conhecimento enriquecerá grandemente seu casamento. No entanto, tal conhecimento só pode ser adquirido através de estudo regular da Palavra de Deus, e do relacionamento em comunhão entre marido e mulher. Tratando com dignidade: pode incluir palavras gentis elogios, tanto em particular como
IV. Conclusão: Para cumprir com fidelidade as suas responsabilidades conjugais, você deve depender da força do Senhor e da sabedoria da Sua Palavra. Não dependa de força, ou sabedoria natural (conf. Pv 3: 5-6); cumpra fiel e amorosamente as suas responsabilidades, você demonstra amor a Deus e ao seu conjugue.
Aplicações.
1- O seu compromisso conjugal foi soberanamente ordenado e firmado por Deus e jamais deverá ser dissolvido. Marcos 10: 9.
2- O seu relacionamento conjugal deve ter como modelo o relacionamento do Senhor Jesus Cristo com sua Igreja. Efesios 5: 24-27.
3- O casamento deve ser um relacionamento de uma só carne, não apenas no aspecto físico, mas também em questão de mente e propósito. Gênesis 2: 24.
4- O amor bíblico para com o seu conjugue deve ter por fundamento o amor de Deus para com vocês, e deve ser praticado com base no desejo de agradar ao Senhor. Col 3: 17.
5- Goza a vida com a mulher que amas todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Eclesiastes 9: 9.
Um comentário:
Autoconfrontaçao - voce fez o curso?
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